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Quem és tu ou a síndrome da coragem por adquirir

Foi desta forma que o João se dirigiu a esta equipa, reivindicando, por parte do Notícias, um tratamento alargado, não do assunto bullying na escola, mas de um caso específico que havia ocorrido dias antes.
A este contacto, esta equipa respondeu:

Apesar de ter sido equacionada a possibilidade de se escrever um artigo sobre bullying, optou-se por não se fazer, na medida em que não era isso que o João reclamava, como, aliás, se percebeu pelo segundo email que nos dirigiu e do qual aqui se deixa o respectivo printscreen:


O João não queria um artigo informativo sobre bullying, não queria um texto de opinião sobre bullying, e muito menos uma abordagem ao bullying  nas escolas portuguesas, que, aliás, parecia ser coisa nunca vista até se ter dado o pontapé da polémica.            Contrariamente ao que o João dizia querer, o que queria, era justamente que o Notícias enveredasse pela especulação e pelo sensacionalismo, ignorando por completo que este blogue, em momento algum, referiu qualquer caso de indisciplina ou violência, por tais questões fazerem parte de uma esfera sigilosa e estarem sob a alçada dos responsáveis pela instauração e consequente redacção dos procedimentos disciplinares que, normalmente, advêm desses actos. E acredite o João se quiser, há muitos. E não apenas na Escola Gil Eanes. Há muitos actos de indisciplina e violência em todas as escolas da cidade, do Algarve, do país. Há tantos, que a ignorância do João não poderá sequer imaginar...  
Mas… e se o João não for assim tão ignorante e, pelo contrário, até conhecer bem aquilo em que transformaram a Escola pública? E se o João vem, cinicamente, reivindicar que outros dêem visibilidade a um assunto para, através disso, atingir terceiros? Bem, se assim for, a coisa torna-se mais grave, pois toma contornos de, digamos, falta de coragem, diz até o dicionário que se podem apelidar tais pessoas de covardes. Mas não creio que o João, com uma prosa tão elaborada e com aquele cheirinho político, seja desses a que os dicionários chamam nomes tão feios! O João deve mesmo padecer apenas daquilo a que eufemisticamente se pode chamar de desconhecimento.
Mas aqui não se bate mais no ceguinho, perdão, no João, aqui só se vai esclarecer de vez, aquilo que é tão óbvio, mas a que a cegueira, perdão, a ignorância… perdão, o desconhecimento não permitiu ao João: o Notícias do Gil é formado por uma equipa séria, dinâmica e entusiasta; uma equipa que só veste uma camisola, e essa apenas ostenta um nome, o da Escola Gil Eanes, independentemente de tudo quanto aqui acontece, o Notícias só pretende projectar e dignificar o nome desta instituição, onde existem problemas, onde existem motivos de orgulho, onde existe tudo quanto faz parte de uma instituição escolar. Mas o Notícias não se presta ao papel de contestar fria e abertamente decisões ou posições daqueles que gerem a escola que representa, isso faz-se nos bastidores, quando há necessidade e, muito importante, frontalmente, sem mediatismos bacocos e vazios, que nada contribuem para a resolução dos problemas, antes para os empolar e denegrir uma escola que tem sido exemplo nesta cidade. Mas isso, o dito João não sabe, não sabe mesmo, porque o dito João não experimenta diariamente aquilo que hoje é ser professor. Se atrás se levantou a possibilidade da ignorância do João, agora afirma-se: o João é um ignorante quando nos acusa de comodismo! O João é um ignorante quando nos acusa de nos termos desresponsabilizado nosso papel formativo! Aliás, neste aspecto, o João, para além de ignorante, revela também a sua dose de deselegância, o que é lamentável para uma prosa tão escorreita, apenas traída pela ligeireza com que o João há-de ter teclado o seu texto escatológico. O João é um ignorante quando nos acusa de colaboracionismo! O João é mais do que ignorante, quando refere que uma abordagem ao pontapé por parte desta equipa seria um assunto formativo! O João é mais que ignorante, quando acusa esta equipa da cegueira da avestruz! O João não sabe o que diz! Mas… e se, afinal o João souber? Se o João souber o que é estar numa escola? Se souber dos adamastores que os professores diariamente defrontam? Se souber das tormentas que se têm de dobrar todos os dias? Bom, se souber, então o João que volte atrás na leitura deste texto e veja aquela parte em que se refere o nome que os dicionários dão às pessoas como o João.
Mas, arrumemos a casa: o João, que afinal, no segundo contacto já era ‘me and i’, o João, dizia-se, com a quantidade de Marias que há nesta terra, é um anónimo e daí a ninguém é um nadinha. Mil perdões desta equipa que a si, leitor, lhe ocupou tanto tempo a falar sobre ninguém. Se alguém fosse, teria, nos sítios certos opinado, mas com rosto, hombridade e uma pena vertical que, no fim da página, assinasse mais do que João. Ainda assim, se aventa a questão: João, João, quem és tu? Ainda assim, mesmo sabendo que a resposta mais não é do que a literária apoteose trágica: “Ninguém!”

A Equipa do Notícias do Gil
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Nota:
Atendendo ao carácter profundamente ofensivo do mail que recebeu, esta equipa não conseguiu deixar sem resposta a verborreia deste seu leitor, que facilmente, sob o anonimato decidiu ofender gratuitamente este grupo de trabalho. Mais se informa que, futuramente, mensagens anónimas não serão tidas em conta, nem nas páginas do Notícias se voltará a dar destaque a situações tão lamentáveis como esta.

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