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Dulce Pontes enche de alma a zona ribeirinha de Portimão

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Pouco passava das 22h:30m quando Dulce Pontes se sentou ao piano para tocar e dar voz à  “Minha barquinha”, enquanto um mar de gente se deixava navegar pelo seu encanto.
Depois disso, num alinhamento inusitado, e  no seu jeito de menina-gaiata, foi saltitando entre composições mais recentes e outras vindas do seu passado musical, como ‘Senhora do Almortão’, do álbum ‘Caminhos’, de 1996, com um arranjo absolutamente genial, que configurou com  a declamação de “Senhora”, de ‘O coração tem três portas’, de 2006. Ao piano, ‘Ondeia’, d’ O primeiro canto’, de 1999, e voltando a 2006, o ‘Folclore’ e ‘Ovelha negra’. Foi ainda buscar a ‘Júlia Galdéria’ e depois um pezinho de dança com ‘Fadinho serrano’, ambos os temas de ‘Momentos’, lançando em Portugal em 2009, e comemorativo dos seus 20 anos de carreira. Pelo meio, um convidado especial, o pianista argentino Juan Carlos Cambas, que a acompanha em “Vamos nina", de Astor Piazzola e Horacio Ferrer, uma composição belíssima e uma interpretação magistral que arrancou vários ‘bravos’ à plateia.
O fim do concerto ficou marcado pela multidão que decidiu não arredar pé e que obrigou a artista a voltar por duas vezes, para cantar ‘Estrela d’alva’ e, inevitavelmente, visitar ‘Os índios da Meia Praia’ e ‘Canção do Mar’, composições que a catapultaram para a ribalta nos idos de 93.
Foi magnífica a noite de ontem, em Portimão, e não apenas pela voz extraordinária de Dulce Pontes, mas pela sua entrega, pela sua simplicidade, pelo seu encanto, demonstrados na interação permanente e na cumplicidade que tão facilmente cria com o público, a quem tanto dá e a quem tanto respeita, afinal, só assim se explica que à 1h da manhã, estivesse entusiasticamente a falar com aqueles que, após o concerto, a quiseram cumprimentar.
Desta noite, fica a voz, o movimento, o sorriso. Mas, acima de tudo, a figura gentil e irrequieta, que visivelmente emocionada, abraça a multidão com um olhar entornado de ternura.
Um cheirinho da noite de ontem,
retirado daqui


Nota: O ‘Notícias do Gil’ lamenta a baixa qualidade das imagens, mas os dispositivos fotográficos de que dispõe a mais não permitemLíngua de fora

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