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São contos, senhores … III

Era uma vez uma aldeia distante onde vivia um menino que já estava farto de estar sempre no mesmo sítio. Então, um dia pegou numa mochila com roupa, comida e pouco dinheiro, que tirou aos pais, e fugiu num autocarro sem saber o destino.

Passado algum tempo de viagem, o menino parou em frente a um largo cheio de pessoas deprimentes, que não sorriam, não se divertiam, eram pessoas sem cor. Ele que fugiu de casa para procurar um lugar diferente, foi parar ali, a um sítio pior que o normal.

O menino queria voltar à sua aldeia, mas gastou o dinheiro todo no bilhete de autocarro, portanto teve de ficar lá. Pensou talvez procurar alguém para o ajudar ou algum sítio para poder descansar, mas logo percebeu que aquelas pessoas não só eram tristes como também eram antipáticas. Como não tinha ninguém para o ajudar foi continuando o seu caminho à procura de algum sítio abandonado para se instalar por lá, enquanto não conseguisse voltar para os seus pais.

Continuou o seu caminho por florestas escuras, lagoas poluídas, animais calados, entre outros, até que chegou a uma casa abandonada com um enorme jardim cheio de flores murchas. Gostou do sítio e decidiu passar lá a noite, pois não tinha para onde ir.

No dia seguinte, acordou e como não sabia o que fazer decidiu ir regar aquelas plantas que estavam murchas, conseguindo salvar umas três ou quatros, mas outras já estavam mortas. Houve uma flor de que ele gostou muito, uma vez que a flor era muito colorida tal como o menino. Depois de passar a tarde a tratar das plantas foi comer alguma coisa que ainda lhe restava, e acabou por adormecer. Quando acordou foi rapidamente para o jardim ver as flores e a flor que o menino gostou mais tinha mudado completamente, estava muito grande e ainda mais bonita. Passavam-se os dias e a flor cada vez ia crescendo mais. Um dia, os habitantes daquela terra triste viram aquela flor colorida e brilhante e seguiram caminho até chegarem à flor, e quando chegaram viram aquela flor tão grande e linda que os fez voltar a sorrir, porque havia muito tempo que aquela terra não tinha nada assim com tanta cor ; por isso é que eles eram deprimidos.

Assim, graças àquele menino aquela população voltou a brilhar e foram tão simpáticos que até ajudaram o menino a regressar à sua aldeia para junto da sua família e dos seus amigos. Quando chegou contou a sua aventura e a vida dele passou a ser diferente, pois todos o admiravam por ter devolvido o sorriso àqueles habitantes.

Ana Carvalho, 7º J

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