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Crónica - A descoberta de Machu Picchu

A descoberta que revolucionou a história mundial, a mesma que faz com que nasçam mitos e também que surpreende os cientistas deste e do último século com a sabedoria inca e respetivo legado

Decorria o ano de 1865, quando um naturalista de nacionalidade passou junto à “cidade perdida inca”, isto mesmo sem sabe-lo, tendo o mesmo mencionado o facto da zona em questão ser, na altura, escassamente habitada. No entanto, factos indicam que foi por esta altura que a região começou a receber visitas de entusiastas da ciência e da história, como é o caso de um empresário alemão, Augusto Berns, que em 1867 descobriu “as ruínas e, ao mesmo tempo, fundou uma empresa de exploração mineira para investigar os supostos tesouros”, realidade que foi comprovada por uma investigação. Nos três anos que se seguiram, e de acordo com a mesma investigação, a empresa explorou a zona e vendeu o que encontrou a colecionadores europeus e norte-americanos.

                Em 1870, Harry Singer coloca pela primeira vez no mapa a localização de Machu Picchu e faz referência ao Huayna Picchu, a maior montanha atrás da cidade inca, como “Punta Huaka del Inca”. O alemão Herman Gohring, em 1874, elabora um segunda mapa, no qual localiza e refere o local exato das duas montanhas: Huayna Picchu e Machu Picchu.

              Finalmente, quando decorria o ano de 1880, o francês Charles Wiener confirma a existência de ruínas na montanha de Machu Picchu: -“Há ruínas na Machu Picchu”. Mas, apesar disso, Charles Wiener também diz que é impossível chegar ao local.

             Em 24 de Julho de 1911, à frente de uma expedição realizada pela Universidade de Yale, o norte-americano Hiram Bingham redescobriu e apresentou ao resto de planeta, Machu Picchu. Bingham, antes da descoberta, iniciara uma investigação da zona depois de ter iniciado os estudos arqueológicos. Porém, o cientista já definira desde o início um objetivo, o qual passava por encontrar a lendária capital dos descendentes dos Incas, Vilacabamba, reconhecida como o última refúgio do povo inca contra a invasão espanhola. Ao entrar pelo desfiladeiro do Urubamba, Bingham recebeu informações de um homem do campo, Melchior Arteaga, acerca da existência de ruínas no alto da montanha de Machu Picchu. Bingham havia encontrado a cidade com vegetação local, árvores e víboras. Mas, apesar dos vários conhecimentos de Bingham, o mesmo preferiu ser guiado até ao cume de Machu Picchu, local onde o cientista notou o estado de abandono e anotou no seu diário: -“Acreditará alguém no que encontrei?”. Nos anos seguintes, procedeu-se à exploração detalhada, a escavações e a descobertas.

            Agora, Machu Picchu é vista como uma grande descoberta, fonte de história, cultura, sabedoria e mitos, mas há-de chegar a altura em que teremos que parar e pensar: “Que podemos fazer para preservar esta maravilha cidade para as gerações futuras?”, porque ,afinal, isso está nas nossas mãos, ou seja, se não cuidarmos do planeta, não cuidamos dos legados históricos e humanos. As nossas pequenas ações podem ter grandes consequências.

Gonçalo Sousa e Maria Silva (alunos do 8º F)

sites consultados:

http://www.google.pt/imgres?um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbo=d&biw=1024&bih=509&tbm=isch&tbnid=5gdNrML4-ouS2M:&imgrefurl=http://en.wikipedia.org/wiki/Machu_Picchu&docid=eVA4NNcAo4Y04M&imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7e/Machu_Picchu_early_morning.JPG/270px-Machu_Picchu_early_morning.JPG&w=270&h=180&ei=l7jEUJXNJYfChAfwyYHwCw&zoom=1&iact=hc&vpx=141&vpy=198&dur=631&hovh=144&hovw=216&tx=93&ty=47&sig=108171455751429782784&page=1&tbnh=144&tbnw=216&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:1,s:0,i:113

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